As aves parasitas são aquelas conhecidas pelo hábito de não fazer o seu próprio ninho, depositando assim os seus ovos no ninho de outras aves, fazendo com que estas criem os seus filhotes. Por este motivo, costuma-se usar o seu nome como um adjetivo. Dá-se o nome de chupim, por exemplo, à uma pessoa folgada, aquela que não faz as suas obrigações, deixando para que os outros façam. A ave em questão é sempre vista aos bandos, que pousam em gramados e ali vão procurando sementes e insetos. São poligâmicos por excelência.

Outros dois exemplos de aves parasitas são o saci (Tapera naevia) e o peixe-frito-pavonino (Dromococcyx pavoninus), que colocam seus ovos no ninho de certos passeriformes. Os ovos desses parasitas são de tamanho reduzido, adaptando-se aos hospedeiros, como é o caso do ovo do saci que é quase igual ao ovo do joão-teneném (Synallaxis spixi), pássaro que em tamanho não tem nem a metade do saci.

Sabe-se também que o filhote da ave parasita, na maioria das vezes nasce primeiro que os filhotes do hospedeiro. Além disso a atitude de parasita acompanha a ave desde a fase inicial da sua vida, já que ainda dentro do ninho pode matar os filhotes da espécie dominante do ninho.