A Mata Atlântica é uma das regiões mais ricas em biodiversidade e infelizmente um dos biomas mais ameaçados do Planeta. Vem sofrendo desde 1500 com a chegada dos Portugueses, já com a exploração do pau-brasil e respectivamente com o cultivo de cana-de-açúcar, café, ouro, extração de madeira, pastagens, construção de ferrovias e intensa urbanização.
De acordo com o SOS Mata Atlântica, hoje restam apenas 12,4% da floresta que existia originalmente e, desses remanescentes, 80% estão em áreas privadas. Além de abrigar milhares de animais e plantas, essa floresta possibilita atividades essenciais para a população, como a agricultura, a pesca, a geração de energia, o turismo e o lazer. Em consequência do desmatamento há um grande impacto sobre a Flora e Fauna do Bioma. Estima-se hoje que cerca de 400 animais e 200 espécies de plantas estão ameaçadas de extinção. No meio desta estatística estão dentre os animais, a onça-pintada, a anta, o mico-leão-dourado, o tamanduá-bandeira e o bugio, além de espécies da nossa avifauna, como o papagaio-de-cara-roxa e a jacutinga. Já entre as plantas podemos citar o palmito-juçara, o pau-brasil, o jequitibá-rosa e a peroba.
Preservando todos acabam ganhando, não somente a fauna e a flora, pois florestas preservadas purificam o ar, regulam o clima, protegem o solo, e ajudam a evitar deslizamentos de terra, além de oferecer proteção para rios e nascentes, favorecendo o abastecimento de água nas cidades. No dia 27 de Maio é comemorado o dia da Mata Atlântica. Esta data tem o objetivo de conscientizar sobre a importância de proteger e recuperar a Mata Atlântica.